terça-feira, 28 de maio de 2013

Autorretrato



Os Autorretratos do grupo foram apresentados.




      Autorretrato de um homem afogado (1840). Hippolyte Bayard.
      Positivo direto em papel 22,5 x 21,5 cm.
      Societé Française de Photographie, Paris, França. 


Uma declaração de Bayard circulava junto à foto:


O cadáver visto aqui é o de M. Bayard, inventor do processo que acabou de ser mostrado a vocês. Até onde sei o incansável experimentador tinha estado, por cerca de três anos, ocupado com sua descoberta. O governo, que por um lado tem sido muito generoso com o Senhor Daguerre, disse que nada poderia ser feito em prol do Senhor Bayard; assim o pobre desgraçado afogou-se…


      Autoretrato. Félix Nadar [ainda vou ver a referencia certinha]


"O autorretrato é tão antigo quanto o retrato fotográfico. Tudo indica que o primeiro fotografo que posou frente a sua própria câmera foi Hippolyte Bayard (1801-1887), em seu famoso autoretrato como afogado, realizado em outubro de 1840. Trata-se de uma imagem fundacional, não somente pelo motivo do autor dirigir a lente para o seu próprio corpo, mas porque se representa a si mesmo em uma situação imaginária, sem vida, e explora a teatralidade e a capacidade da fotografia para criar ficções. 

 Assim como Bayard optou por construir e preparar cada detalhe da representação (de la mise en scéne) do seu autorretrato, ao mesmo tempo Félix Nadar preferiu se retratar em espaços e ambientes reais, das catacumbas de Paris à intimidade de seu próprio estúdio, onde conseguiu o primeiro autorretrato com luz artificial. Desde então os fotógrafos têm seguido um dos dois caminhos: há aqueles que preferem se apropriar dos espaços reais que os cercam e há aqueles que inventam espaços fictícios."

O texto acima é de Vesta Monica Herrerias, curadora da Galeria de Autoretratos do fotógrafo mexicano PEDRO MEYER. Ela dividiu as fotos de Meyer em seis grupos de imagens: 'Autorretrato como sombra', 'O homem câmera', 'Eu mesmo', 'O outro que vive no espelho', 'O eu fragmentado', 'O eu imaginado'.


Mais links:


Aqui podemos ver autorretratos produzidos ao longo da história.


Outros autorretratos:



Projeto Andros Hertz (de Helga Stein)
http://www.flickr.com/photos/helgastein/sets/72157594172276010/


Ensaio com pessoas que se fotografam - Boyz and Girlz du Net.


No youtube encontramos animações de autorretratos de Rembrandt, Van Gogh e Frida Kahlo.



Este fotógrafo recriou o autorretrato de Van Gogh.





terça-feira, 21 de maio de 2013

Primeiro encontro

Martinique, 1972 - André Kertész


O que dissemos / apresentação da oficina e do grupo - Sempre ando com uma câmera na bolsa. Pensar o ensino da arte, o ensino de geografia, os temas transversais. Ver qual é. Pesquisar a imagem, o olhar, a visibilidade. Aprender como trabalha a didática e auxiliar as regências. Fazer video arte. Registrar a Cantoria dos Reis. O dilema do trabalho com a imagem mecânica. Enriquecer o próprio trabalho. Se abastecer. Outros espaços que não a sala de aula. Pensar fora da caixa. A foto como registro. Viver versus registrar. Não sei nada. Vim pelas investigações fotográficas.


“A fotografia desempenha um papel fundamental na sociedade, pois resgata valores, humaniza e conscientiza o indivíduo, não só como ser humano, mas também como agente transformador responsável que influi, modifica e atua na sociedade e no seu meio ambiente.” Regina Alvarez

[...] o homem lhe perguntou: "O que é uma história?"
O espelho lhe respondeu: "São pequenos nós, maneiras de ser atadas e reatadas, modos de ser reunidos, como você e eu, estamos, neste momento." Acrescentou: "Minha história não é apenas a sua, a de seu pai e de sua mãe, a história do feto que você foi e – antes disso – a história do nascimento da animalidade e a história da emergência da vida; [...] Todas essas histórias são escritas em mim e em você, mesmo que elas não sejam, dentro de nós, imediatamente legíveis." O espelho, então, estremeceu e, em seguida, esfacelou-se no chão. Perante o homem, havia apenas uma fotografia.  Etienne Samain


“(...), o que importa num retrato fotográfico não é a identidade, e sim a alteridade secreta, aquela máscara que torna o indivíduo singular, que o transforma em “coisas entre as coisas’, todas estranhas umas às outras, todas familiares e enigmáticas, em lugar de um universo de sujeitos comunicando-se todos uns com os outros, todos transparentes uns aos outros.” Annateresa Fabris

“A fotografia na verdade é incapaz de explicar o que quer que seja, é um convite inexaurível à dedução, à especulação e à fantasia”. Susan Sontag.



O que vimos:


História da Fotografia - introdução
link em breve!

Para o PRÓXIMO ENCONTRO - produzir  um autoretrato - enviar para caphotografia@gmail.com ou trazer em pendrive.