quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

FITOTIPIA - ainda sobre o 3º Encontro - 2022.1


FITOTIPIA - A ARTE COMO REFERÊNCIA

No encontro de 26 de janeiro apresentamos alguns artistas que se utilizam da fotossíntese nos seus processos de criação.

Primeiro apresentamos os artistas visuais britânicos Heather Ackroyd & Dan Harvey, que cruzam arte, ativismo, arquitetura, biologia, ecologia e história em seus trabalhos. Possuem um trabalho fotográfico multipremiado, no qual se utilizam da superfície altamente sensível à luz de lâminas de mudas de grama criando uma forma única de fotografia, imprimindo imagens complexas no material vivo através da produção controlada de clorofila.

Ackroyd&Harvey. Banhistas, 2000.

Sobre este trabalho em especial:

“As obras de Paradise Now investigam questões e preocupações urgentes desencadeadas pela modificação das células humanas, da natureza e dos alimentos, e oferecem aos espectadores a oportunidade de prestar mais atenção aos avanços dramáticos da ciência e refletir sobre as fronteiras entre a ciência e a imaginação humana”. (Extrato do catálogo Paradise Now )

“Banhos de sol: na praia de Aberystwyth duas figuras reclinadas emergem da grama e se fundem nela, ao mesmo tempo fixas e efêmeras. Subvertendo nossa ideia de tomar sol no jardim, esses banhistas estão literalmente 'dentro' de um prado. Os seixos em que se deitam, transformando-se em folhas de grama, recuam na distância para se metamorfosear em constelações. As pessoas 'tornaram-se' paisagem, as pedras 'tornaram-se' céu.” (Extrato de A Potent Art de Leslie Forbes do catálogo Sunbathers)

 

Ackroyd&Harvey. Testamento. Hangar Bicocca, Milan, 2011

Ainda sobre o trabalho fotossintético de Ackroyd&Harvey:

Nos últimos dez anos, Heather Ackroyd e Dan Harvey têm usado a grama como um meio fotográfico vivo. (...) Explorando a sensibilidade à luz da grama jovem em crescimento, eles imprimem imagens fotográficas na grama cultivada verticalmente, de modo que a imagem fique no comprimento da lâmina, em vez de dispersa nas pontas. À medida que a grama cresce, a imagem fica mais nítida. Quanto mais longe você estiver da imagem, maior será a resolução – mais distinta ela será. Mas o tempo, é claro, está embutido na fragilidade dessas aparições de clorofila. Sabemos que a imagem vai desaparecer, a grama vai amarelar e morrer. O desaparecimento gradual da visão da imagem, da memória, da vida, está implícito no que estamos olhando. [Extrato do texto Passing Presence, de Tracey Warr, disponível em https://www.ackroydandharvey.com/testament/ ]



Também apresentamos o artista vietnamita Binh Danh.





Binh Danh. Altares Ancestrais, 2005-2010.


Sobre este trabalho - ALTARES ANCESTRAIS - o artista afirma:

 

"Em 1975-79, quase 2 milhões de pessoas perderam suas vidas por assassinato e fome quando o Khmer Vermelho forçou a população urbana a ir para o campo para cumprir seu ideal de uma sociedade agrária. O Khmer Vermelho - organizado por seu líder Pol Pot - prendeu, torturou e acabou executando qualquer pessoa suspeita de pertencer a várias categorias de supostos "inimigos", como estrangeiros de etnia vietnamita. Em uma Prisão de Segurança de codinome S-21, que já foi uma escola, 14.000 homens, mulheres e crianças foram torturados e mortos. Seu testemunho foi meticulosamente documentado para justificar sua execução. Quando o Camboja foi libertado pelos vietnamitas em 1979, apenas uma dúzia sobreviveu ao S-21.

Ao visitar este museu, documentei grande parte do interior. Vaguei pelos quartos e corredores e imaginei o horror acontecendo na minha frente. Como parte do depoimento das vítimas, foram feitas fotografias delas. Hoje, o que resta da memória dessas pessoas são salas e salas desses retratos. Os retratos são testemunhas da história e falam conosco, nos responsabilizando. Para honrar essas vidas, fiz altares dos mortos — um lugar onde podemos meditar sobre a história, o momento presente e nossa própria mortalidade. Acredito que mesmo diante da verdade de que um dia morreremos, podemos viver uma vida boa e fazer o bem aos outros."


Outro trabalho do artista - IMORTALIDADE: OS REMANESCENTES DA GUERRA - aborda a Guerra do Vietnã. 
Para o artista:

“As imagens da guerra fazem parte das folhas, e vivem dentro e fora delas. As folhas expressam o continuum da guerra. Eles contêm os resíduos da Guerra do Vietnã: bombas, sangue, suor, lágrimas e metais. Os mortos foram incorporados à paisagem do Vietnã durante os ciclos de nascimento, vida e morte; através da reciclagem e transformação de materiais e da criação de novos materiais. Como a matéria não é criada nem destruída, mas apenas transformada, os resquícios do Vietnã e da Guerra Americana vivem para sempre na paisagem vietnamita.”


.

Binh Danh. Imortalidade: os remanescentes da guerra. Fitotipia, série.




Binh Danh. Imortalidade: os remanescentes da guerra. Fitotipia, série.





Referências


https://www.ackroydandharvey.com
http://binhdanh.com/projects.html

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

ANTOTIPIA e FITOTIPIA - 3° Encontro - 2022.1


Apresentação das experimentações dos cursistas 

No nosso 3° encontro, no dia 26/01/22, os cursistas apresentaram suas primeiras investigações com o processo fotográfico artesanal 'Antotipia'. Abaixo podemos visualizar diferentes formatos, pesquisas e matérias.


Mariana Guimaraes: utilizou chá de hibisco


Julia Barbosa Simões - experimentou diferentes emulsões como repolho e hibisco.


Julia Barbosa Simões

Caio Franco -  experimentou um hibrido entre Antotipia e a pintura.

Caio Franco - experimentações com clorofila 

Caio Franco

Caio Franco

Guta Moraes - utilizou Repolho e Cebolete. 

Guta Moraes - utilizou o tempo de exposição 2 dias. 

Guta Moraes



ANTOTIPIA - A ARTE COMO REFERÊNCIA


Após a apreciação dos experimentos dos cursistas e discussões sobre a técnica -  apresentamos dois artistas como referência para aprofundar a discussão: Francis Schanberger e Fenia Kotsopoulou.

 O Artista educador Francis Schanberger, residente na Universidade de Dayton em Ohio. Se interessa pela fotografia como objeto e pela forma como a fotografia é vivida pelo observador. Trabalha com diversos processos históricos como Vandyke Brown, Cianotipia, Goma Bicromatada e Antotipia. Seus trabalhos se encontram expostos em coleções de museus da Dinamarca e dos Estados Unidos.

Imagens e textos retirados do site oficial: https://francisschanberger.wordpress.com/


"O motivo foi uma lembrança de meu pai quando ele estava no hospital em algum momento de 2004 de pijama, o que trouxe à tona uma lembrança de infância de vê-lo tarde da noite de pijama em sua cadeira de balanço, coquetel na mão e minha mãe deitada no sofá", explica o artista.

Francis Schanberger

Francis Schanberger




A artista visual grega Fenia Kotsopoulou  trabalha com as linguagens performance, dança, vídeo e fotografia. Suas principais temáticas são: o corpo como local de encontro, de emoções, memória pessoal, memória coletiva, fragmentação e transformação.

https://feniakotsopoulou.wixsite.com/artist


Um dos trabalhos apresentados no encontro foi "scents of evanescence" -  "aromas de evanescência" 


"Durante o encontro um-a-um, peço ao participante que feche os olhos e faço uma pergunta relacionada à memória ; uma pergunta que desde o início permanece a mesma. Sento em frente com minha câmera e espero em silêncio , até sentir o momento de tirar uma única foto . Não me dou uma segunda oportunidade. O clique da câmera quebra o silêncio. Em seguida, a pessoa pode abrir os olhos e, na hora, transfere (anonimamente) em um pedaço de papel a resposta à pergunta. Eles podem escolher qualquer idioma que desejarem. A imagem é desenvolvida como antotipia e cada resposta torna-se parte de um texto coletivo", afirma Kotsopoulo.

https://feniakotsopoulou.wixsite.com/artist

"A antotipia desafia a convicção de que a fotografia pode fixar um evento por um período de tempo ilimitado. Assim como a dança, a fotografia pode ser efêmera.

https://feniakotsopoulou.wixsite.com/artist


FITOTIPIA - CHLOROPHYLL PRINT - FOTOGRAFIA FOTOSSINTÉTICA


No final do encontro apresentamos a nova técnica  a ser investigada a "Fitotipia". 


Fitotipia em ‘pata de vaca’.

Cris Miranda, 2019.


Fitotipia em 'pata de vaca' a partir de fotografia de Claudia Andujar.
Cris Miranda, 2019.




A Fitotipia consiste em positivos fotográficos impressos em transparência, colocados sobre folhas de plantas, prensados entre vidros. Esse material prensado é exposto diretamente na luz, onde por meio de reações químicas fotossintetizantes, a fotografia é revelada na superfície da folha. Essa técnica fotográfica é efêmera e, assim como grande parte dos processos experimentais fotográficos, poucos são os estudos que se propõem a pesquisá-la mais a fundo, ou a levantar dados sobre sua prática. “ POLZL, P.; SALLES, F., 2019

ATIVIDADE: 

Faça sua própria Fitotipia! Veja o passo-a-passo produzido pelo Projeto FOTOGRAFIA FOTOSSINTÉTICA participante da Residência Artística INTERACTIVOS'19 na Silo - Arte e Latitude Rural.


:






Projeto Fotografia Fotossintética. Residência Artística INTERACTIVOS'19
Silo Arte e Latitude Rural - Serrinha do Alambari, julho de 2019.





Façam suas experimentações e tragam no próximo encontro !


Alguns sites como referência para ampliar a pesquisa em Fitotipia:

https://www.ackroydandharvey.com/afterlife-the-lambeth-walk/
http://binhdanh.com/Projects/AncestralAltars/AncestralAltars.html
http://danisandrini.com.br/olhar/processos-artesanais-em-fotografia/fitotipia-danisandrini-6/
https://www.ericamodesto.com.br/fitotipia-clorophyll-prints/
https://www.cineteatrosaoluiz.com.br/expo-fc-perecivel
https://interactivos.silo.org.br/2019/fotossintetica/







quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

ANTOTIPIA - 2° Encontro 2022.1

No 2° encontro, do dia 19/01/22, apresentamos o processo fotográfico de impressão por contato: Antotipia ou Antótipo que utiliza a fotossensibilidade de pigmentos naturais contidos em flores, plantas, vegetais, especiarias.

Conforme nos apresentou André Leite Coelho, que escreveu uma dissertação sobre este processo:

O termo grego ανθος_(anthos) designa “flor”, e o termo grego τύπος_ significa “cunho”, “molde”, “sinal”. Cf. FERREIRA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. pgs. 107 e 1380.

Mrs. Mary Somerville.
Antotipia produzida pela artista grega Fenia Kotsopoulou a partir da flor "Blue Iris"

Apresentamos o processo artesanal, seus criadores (Mary Somerville e John Herschel em torno de 1842),  e  o passo-a-passo da realização da técnica. Também vimos referências de alguns artistas como: Ko Oosterwijk (Holanda) e Malin Fabbri (Suécia) e algumas experimentações dos bolsistas do Projeto Investigações Fotográficas. Nos próximos encontros vamos conhecer outros artistas e apreciar as experimentações dos cursistas, bolsistas e extensionistas.


Antotipia feita a partir do sumo da beterraba.
Ko Oosterwijk (Amsterdan, Holanda)


Antotipias. Experimentações com emulsões diferentes. Da esquerda para a direita: Margarida vermelha, Bellflower, Garden Lupin, batata e tulipas por Malin Fabbri (Suécia), 2008 e 2010.
A artista é editora do site ALTERNATIVE PHOTOGRAPHY que aborda diversos processos fotográficos artesanais e reúne mais de 400 artistas. Vale conhecer!

Atividade: 

Faça sua própria Antotipia!

Passo-a-passo: 

Macere ou processe um legume, vegetal, folhas ou flores (ou uma especiaria).  Coe o sumo e aplique com um pincel sob a superfície de um papel. O papel deve ser um papel macio e com gramatura mais alta para não rasgar quando estiver molhado - sugerimos canson com gramatura no minimo de 180g. Espere o papel secar (longe da luz solar), pode usar secador de cabelo. 

Agora é escolher o que vamos imprimir!  Pode ser o perfil de um objeto ou de uma planta, como fez Malin Fabbri (acima) ou mesmo uma fotografia, como fez Ko Oosterwijk (também acima).

No caso da fotografia você vai precisar imprimi-la em um papel transparente (acetato). Selecione a imagem, transforme em preto e branco e aumento o contraste. Depois é só imprimir em uma folha de transparência ou em um papel vegetal.

Com esses dois passos prontos, coloque sob o papel emulsionado o seu objeto ou a sua transparência. Se for uma transparência, por cima de tudo coloque um vidro e pregadores de forma que ambos fiquem bem presos. 

Exponha ao sol por alguns dias. Pronto! Sua antotipia está finalizada.

Qualquer dúvida podem entrar em contato conosco ou assistir os vídeos a seguir:





Até o nosso próximo encontro !


quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

APRESENTAÇÃO - 1° encontro 2022.1

No nosso 1° encontro (12/01/22) do curso, apresentamos o projeto de ensino, pesquisa e extensão Investigações Fotográficas, que acontece desde 2013, no CAp-UFRJ. 

O projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão INVESTIGAÇÕES FOTOGRÁFICAS se propõe a ser um campo de investigação/reflexão de procedimentos fotográficos – históricos, artesanais, analógicos e digitais – na construção de poéticas artísticas e formadoras em relação com o ensino da arte. Destina se à reflexão sobre a relação entre o processo educativo e a fotografia, a arte, as tecnologias e a produção e circulação da imagem fotográfica no cotidiano e na contemporaneidade.

Hoje com a grande disponibilidade de câmeras fotográficas - celulares, e com a difusão das redes sociais (WhatsApp, Facebook, Instagram, Pinterest...) estamos diariamente consumindo e produzindo um número enorme de imagens. Sobre esta questão, o cartunista brasileiro André Dahmer, em uma das suas tirinhas da série dos “quadrinhos dos anos 10”, faz uma sátira singular comparando três gerações e suas quantidades de registros. O personagem de 86 anos, Augusto, tem 3 fotos de infância, já o personagem de 25 anos, Bruno, tem 46 fotos de infância, e a personagem de 10 anos, Alice, tem 26.678 fotos de infância.



A charge nos faz refletir sobre o grandioso número de fotografias que produzimos hoje. Na mesma reflexão podemos pensar o trabalho do artista holandês Erik Kessels (24 hrs in photo, 2011) que durante 24 horas imprime todas as fotografias que são publicadas em apenas um dia, em um site de compartilhamento de imagens, o Flickr. O resultado é um mar de imagens que toma toda a galeria, do chão as paredes.



Em uma de suas entrevistas, ele diz: “Quando você faz o download e tem um milhão de imagens em um servidor, isso não é impressionante, mas quando você imprime e coloca todas em um único espaço, é quando isso realmente impressiona você".

Indo na contramão dessa fotografia altamente desenvolvida, tecnologizada e com alta (re)produção, existem diversos artistas e educadores retomando processos históricos, alternativos e artesanais nos seus trabalhos. Processos desenvolvidos lá no século XIX, que foram esquecidos por conta do desenvolvimento acelerado da fotografia, mas que posteriormente, com o passar dos anos, foram sendo resgatados e retomados. 

Aqui no Brasil, temos nos anos 60-70 a fotógrafa e artista Regina Alvarez (1948-2007), que ao viajar para o exterior para estudar fotografia, conheceu a técnica denominada Pinhole e ao retornar ao país passou a utilizá-la com fins educativos e como forma, naquele momento, de democratizar o ensino da fotografia (a partir da produção de câmeras artesanais).


As Pinholes se aproximam das primeiras pesquisas de câmeras desenvolvidas, pois tem em comum a imprevisibilidade da imagem, o longo tempo de exposição e a artesania do fazer da própria câmera. Trata-se também de produzir uma imagem por meio de um dispositivo, porém, antes disso, construir o próprio dispositivo, apreendendo nesse processo as relações entre a captura da luz e a produção de imagens. No Brasil existem diversos artistas que trabalham com a fotografia artesanal atualmente, são eles: Miguel Chikaoka, Dirceu Maués, Rosa Bunchaft, Denise Cathilina entre outros. Ambos além de utilizarem as técnicas artesanais para suas pesquisas enquanto artistas, também utilizam esses saberes nas suas vivências como arte-educadores.

Oficina de Câmara Escura com Miguel Chikaoka.
Projeto Fotoativa-Ver-O-Peso. Solar da Beira, Belém-PA, 2000.

Observando pela Câmara Escura.
Oficina Investigações Fotográficas. CAp-UFRJ, 2017.
Foto: Acervo Projeto









Nos nossos próximos encontros mergulharemos no universo da Antotipia, Fitotipia e Cianotipia.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Curso de Extensão "Investigações Fotográficas" 2022 - Inscrições abertas!

    Mais um ano se inicia e estamos felizes em anunciar o retorno do nosso Curso de Extensao "Investigaçoes Fotográficas"! 

O curso funcionará de forma híbrida, com a maior parte dos encontros acontecendo remotamente pela plataforma Zoom as quartas-feiras e com dois encontros presenciais aos sábados para que possamos juntos exercitar a prática dos processos fotográficos artesanais. O nosso curso é dirigido à professores da rede pública e estudantes de licenciatura e/ou pós-graduaçao em artes visuais, assim como artistas visuais que desejam inserir o processo fotográfico em seu trabalho em diálogo com a educaçao.


   
O Curso de Extensão ‘Investigações Fotográficas’, que existe desde 2013, no Cap-UFRJ, se propõe a ser um campo de investigação de procedimentos fotográficos como a cianotipia e antotipia em relação com o ensino da arte. Destina-se também à reflexão sobre a relação entre o processo educativo e a fotografia, a arte, as tecnologias e a produção e circulação da imagem fotográfica no cotidiano e na contemporaneidade. 

É um curso gratuito, que oferece certificado ao final do curso aos estudantes com no mínimo 75% de presença. Para se inscrever, entre em contato com a equipe do projeto por meio do nosso email: investigacoesfotograficas@gmail.com até sexta-feira (7/1).

    Até já!