A fotógrafa francesa Sophie Calle, nascida em 1953, desenvolve uma estética que parte do registro do cotidiano, onde levanta questões da fronteira entre o público e o privado. Suas imagens são de pequeno formato buscando uma ligação íntima com o espectador.
Suíte Veneziana - 1979
"Eu seguia desconhecidos na rua. Pelo prazer de os seguir e não que eles me interessassem. Eu os fotografava sem que eles soubessem, anotava seus deslocamentos, em seguida, finalmente, os perdia de vista e os esquecia. No fim do mês de janeiro de 1980, nas ruas de Paris, segui um homem de quem perdi a pista alguns minutos depois na multidão. Na mesma noite, numa recepção, totalmente por acaso, ele me foi apresentado. Durante a conversa, ele me participou de um projeto eminente de viagem à Veneza. Eu decidi então me ligar aos seus passos, segui-lo."
The Hotel, Room 47 - 1981
The Sleepers (Les dormeurs) | 1970
"O que me agradava era ter em minha cama gente que eu não conhecia (...) Ver como dormiam, como se moviam, se falavam, sorriam. (...) Vir dormir no meu leito. Deixar-se fotografar. Responder a algumas perguntas. (...) ao se tratava de saber, de pesquisar, senão de estabelecer um contato neutro e distante. eu tomava fotos todas as horas. Observava meus convidados dormindo."
Aveugles - 2011
"Encontrei pessoas que são cegas de nascença.
Que jamais viram.
Perguntei-lhes qual era para elas a imagem da beleza."
Voir la Mer - 2011
"Em Istambul, uma cidade cercada pelo mar, Encontrei pessoas que nunca o tinham visto.
Eu filmei a primeira vez deles. Trouxe-os para o Mar Negro.
Eles vieram à beira d’água, separadamente, olhos baixos, fechados ou vedados.
Eu fiquei atrás deles. Pedi-lhes para que olhassem o mar e então se virassem em minha direção para mostrar-me os olhos que tinham acabado de ver o mar pela primeira vez. "
Prenez soin de Vous - CUIDE-SE
"Eu recebi um email de ruptura. Eu não soube responder.
Era como se não fosse destinado a mim.
Terminava com as palavras: Prenez soin de vous. Cuide-se.
Tomei esta recomendação ao pé da letra.
Pedi a cento e sete mulheres ... -,
escolhidas por seus ofícios, seus talentos, que interpretassem
a carta sob um ângulo
profissional.
Analisá-la, comentá-la, jogá-la, dançá-la,
cantá-la.
Dissecá-la. Esgotá-la. Compreender por mim.
Falar em meu lugar.
Uma forma de ganhar tempo de rompimento. No meu ritmo.
Cuidar-me."
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ISO é a sensibilidade do filme - ou, no caso da fotografia digital, do sensor – à luz.
ISO é a sensibilidade do filme - ou, no caso da fotografia digital, do sensor – à luz.
Quanto menor o ISO, menor é a sensibilidade à luz. Consequentemente, é
preciso muito mais luz para a fotografia ficar equilibrada.
Quanto maior o ISO, mais o sensor de imagem é sensível
a luz, portanto, a possibilidade de tirar fotografias em situações de baixa luz
é maior.
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