Entendendo o “borrado/congelado” na prática.
Larry Clark - Da Série Tulsa - 1972 - 10 fotografias em preto e branco - 4x (14,5 x 21,5 cm) 6x ( 21,5 x 14,5 cm)
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O personagem fotógrafo, o olhar de dentro e o olhar de fora. Fotos dos amigos, de sua vivência. O tédio da Juventude/Armas/Drogas/A naturalização da morte. Trabalhos de diário.
Larry Clark (Tulsa,
Oklahoma, 1 de janeiro de 1943) é fotógrafo e cineasta americano. Usuário
de metanfetamina desde os 16 anos, Larry Clark cresceu em Tulsa, no interior
dos Estados Unidos. Aos 18 anos deixa sua cidade natal para estudar artes por
um breve período em Nova Iorque, até ser alistado para servir na Guerra do
Vietnam. Aos 20 anos volta a Tulsa e publica seu primeiro trabalho, a série
"Tulsa", que aborda as temáticas da violência, práticas sexuais e uso
de drogas entre adolescente.
Seu trabalho ganha relevância pela relação que o fotógrafo estabelece
com o fotografado, quando, mesmo não fazendo parte da imagem propriamente dita,
é parte atuante da cena. Seu trabalho é autobiográfico no sentido de que
transmite seu próprio passado pela imagem de outros. Seu trabalho expõe a falta
de expectativa de uma juventude no interior dos Estados Unidos, através de uma
narrativa que se relaciona com o cinematográfico, explorando o atravessamento
entre a vida privada das pessoas fotografadas e a exposição pública de seu
cotidiano, considerado tabu pela sociedade.
Para ver a série completa de Tulsa: http://imgur.com/gallery/N5AKP
Larry Clark também é bastante conhecido pelos seus filmes, onde trabalha com temática similar: Kids (1996), Ken Park (2002), O cheiro da gente (2014), dentre outros.
Segue link para introdução do filme Ken Park (2002) que
assistimos no encontro.
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